Culturas Digitais e a Revolução Escolar

O que revoluciona a educação

Minha contribuição no fórum sobre as questões que revolucionam a educação.

Ao assistir o vídeo This Will Revolutionize Education  e ler o artigo de Margaret Axt, pude observar alguns pontos fundamentais.

 A humanidade há décadas vem sofrendo grandes transformações e descobertas, ocasionando algumas revoluções em vários setores de nosso cotidiano, mas ao analisarmos o âmbito educacional, permanecemos na “maquinaria escolar”, 

por assim dizer, pois observamos que essas mudanças não foram tão relevantes assim, mesmo com o advento da globalização, a era digital e tecnológica.

Pois estes por si só não se incubem da tarefa educacional propriamente dita. Esses recursos nos servem como ferramentas para auxiliar nesta caminhada e como tal  precisam ser manuseados e explorados de forma responsável, sabendo dosar com autonomia e proficiência para que possamos fazer essa revolução educacional. Também necessitamos  promover  ambientes sociais para as trocas de experiências e vivencias que permitam a interação social entre professores, alunos e seu meio. Que ambos sejam instigados a pensar e refletir, munidos de curiosidade, que é válvula propulsora do aprendizado. Vivemos em uma sociedade liquida e efêmera, com a globalização sem limites e o advento das TICS que produzem  um mundo touch. 

 Sendo assim, na educação  devemos preparar nosso aluno para esse novo conceito de sociedade, promovendo desafios e instigando a curiosidade, incentivando a autonomia e responsabilidade para uma apropriação genuína do conhecimento. De nada adianta todas essas ferramentas oriundas deste século se não soubermos dar o “start” em nossos alunos. Afinal o maior limitador da aprendizagem é a própria cabeça do aluno, onde tudo acontece. Se a sua curiosidade  não o fizer pensar, não haverá aprendizado. Por isso necessitamos uma  boa qualificação dos professores, para que eles se apropriem das novas tecnologias e mudem sua práxis, bem como as escolas se reorganizarem enquanto instituições de ensino revendo seus planos políticos pedagógicos,

revendo seus regimentos que em muitos casos não permitem o uso de celulares e tablets em sala de aula ou até mesmo na escola.(falo isto porque onde trabalho não é permitido).

Então a primeira grande revolução deverá ocorrer dentro das cabeças de diretores e professores que gerem as instituições escolares.