Alunos á distância e o uso das TIC"s:abordagens e competências




Partindo da premissa de Levy que ao afirmar que vai chegar um momento onde vai acontecer uma mistura entre a educação tradicional e a educação à distancia, levando cada vez mais o uso das tecnologia disponíveis.
“A diversidade de conteúdos e funções dos  novos aparelhos eletrônicos, principalmente quando conectados à internet, a velocidade e a interatividade, entre outras características marcantes dessas tecnologias, têm possibilitado aos seus usuários desenvolver novas destrezas e habilidades cognitivas, tais como a capacidade multitarefa, o pensamento não linear, a autodidaxia (também conhecida como a capacidade de "aprender a aprender"), o trabalho exploratório e colaborativo. Ainda que não sejam inéditas para os humanos, muitas dessas habilidades passam a ser mais estimuladas e desenvolvidas com o advento das novas TIC, sendo verificadas como uma tendência contemporânea, fruto de uma história em que as tecnologias são, ao mesmo tempo, produtoras e produtos de uma ecologia cognitiva (Lévy, 1990/1993).


As tecnologias digitais marcam um novo período no desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação bem como o desenvolvimento da oralidade, da escrita e da informática. Cabendo ao âmbito escolar o aporte  para essas discussões, abrindo espaços para a elaboração de projetos que contemplem a utilização e adequação de práticas pedagógicas condizentes que permitam a acessibilidade dessas ferramentas no cenário educacional.
Ribeiro já afirmava que: “A instrumentação científica usada no desenvolvimento desta área de conhecimento é paralela ao desenvolvimento social e cultural.” (RIBEIRO, 2014)  
Estamos em um período de transição na utilização dessas novas ferramentas na  educação de ensino fundamental e médio, pois a maior parte das escolas públicas não contemplam em seus PPP’s a utilização das TICs. Em contrapartida a essas tecnologias digitais encontram-se a falta de laboratórios de informática (que funcionem de fato), internet, recursos humanos, capacitação profissional, e que as escolas possuam regimentos que não negligenciem a inserção de celulares como facilitadores de comunicação e educação. Falo por experiência própria, sou professora de uma escola pública onde o uso do celular é vedado aos alunos (da área, pois “subentende-se que os alunos do CAT não façam uso) e professores. Como tirar proveito do que está ali, que pode ser explorado para o aprendizado. Como possuo turmas de segundo ano do fundamental, gosto de poder trabalhar na metodologia híbrida, fazendo uso desse ciber cenário. Minhas turmas possuem páginas em rede social, utilizamos o whatsapp como meio de comunicação em grupo com as mães e os alunos, onde criamos um canal de acesso e que de forma direta ou indireta aproxima  o segmento pais para dentro da escola, estimula da mesma forma a leitura e a escrita entre alunos, com esse recurso em sala de aula procuramos e baixamos vídeos do youtube, gravamos as leituras e apresentações feitas por eles, quizzes, pesquisas, leituras,  entrevistas que eles fazem como repórteres... Como diz Patrícia Peck Pinheiro “a internet é a rua da sociedade atual”.



Acredito no que li: “O Campus Virtual e a Mobilidade Virtual poderão oferecer oportunidades educacionais que não são mais dependentes da localização e permitir a colaboração com os alunos e professores estrangeiros e, assim, promover a compreensão intercultural”(Ribeiro, 2014).


Referências

BUCKLEY,  Helen- O menininho;  disponível em https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=51544 acesso dia 05 de Abril de 2018, etc. Didática  Planejamento e Avalição;

LÉVY,   Pierre. Cybercultura; tradução de Carlos Irineu da Costa.— São Paulo: Ed. 34, 1999 264 p. (Coleção TRANS)
Vídeo de Pierre Lévy- Vantagens da EaD, disponível em https://moodle.ufrgs.br/course/view.php?id=51775, acesso 11de Abril de 2018, etc;
LÉVY- Wikipédia disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L%C3%A9vy

MELO, R. S.; NEVES, B. G. B.; MACHADO, A. F. Crianças Mobile: tecnologias móveis e as novas estratégias de marketing infantil. Revista Anagrama (USP). Ano 8. Ed.2. jul-dez. 2014. p. 1-16. In https://www.revistas.usp.br/anagrama/article/view/82426/85412;



RIBEIRO, José da Silva, O estudante de EAD em contexto de mudanças- Faculdade de Artes Visuais – Universidade Federal de Goiás. Nov. 2014, disponível em https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2348919/mod_resource/content/1/leitura%20de%20RIBEIRO-%20O%20estudante%20de%20EaD...pdf acesso dia 05 de Abril de 2018, etc;

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