Gestão Democrática

“As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições políticas e concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade.Portanto,o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico,ou seja,depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social.”(LIBÂNEO 2013,p.105).

As relações horizontais servem para institucionalizar o espaço escolar tornando-o um local de cultura organizacional democrática , onde a tomada de decisões é gerida de forma democrática ,onde todos os segmentos envolvidos trocam informações,buscam parcerias na construção e execução dos projetos educativos a que se destinam.Promovendo assim ,relações humanizadas e acolhedoras,sociáveis que inspirem e contemplem as necessidades da comunidade escolar em que está inserida.Desta forma todos os segmentos são beneficiados , pois há a preocupação de todos serem ouvidos e juntos buscarem alternativas e soluções  para os problemas  que possam surgir ; planejar novos projetos e administrar os recursos que a escola possuí.Neste contexto todos os segmentos saem lucrando ,pois há a conformidade de interesses em pauta e a realidade advinda de cada localidade.

O gestor escolar tem um papel árduo no exercício de sua função, pois cabe a ele fomentar  a participação e interesse de todos os segmentos neste processo democrático.Ele é parte fundamental ,pois é através dele que ocorre eleições de  CPM,Conselho Escolar e a autonomia financeira da escola ,tudo passa por ele.Ele responde pela parte legal da escola,gerencia conflitos ,fazendo as mediações que lhe competem ,bem como promover o chamamento para as reuniões e assembléias,tornando um processo coletivo e participativo na gestão escolar,como já foi previsto na elaboração dos PPPs e nas políticas públicas,visando assim a objetividade no trato das questões de organização e gestão a partir de coletas de dados reais,advoga formas de gestão sem excluir a necessidade de coordenação,sem desobrigar as pessoas da responsabilidade individual nas decisões coletivas.