Inclusão , Pobreza, Desigualdades Sociais e a Educação
Inclusão , Pobreza, Desigualdades Sociais e a Educação
Essas questões tão pertinentes em nosso
cotidiano, tanto no convívio social, politico e pedagógico nos fazem refletir sobre nosso posicionamento em sala de aula.
Com a abordagem mais
ampla e globalizada dessa temática pode-se ter uma visão melhor das mazelas existenciais que circundam nosso meio. Consequentemente pode-se interagir e buscar novas ferramentas educacionais para a eficacia na busca da erradicação da pobreza e desigualdades sociais.
Essa possibilidade de entendimento e discussões sobre como nós
educadores podemos contribuir para a
criação de novos caminhos e novas possibilidades de fazer a diferença na vida de
nossos educandos e de suas famílias, criando novos horizontes que vislumbrem
uma perspectiva melhor a eles. Onde possamos buscar uma contextualização que
não seja excludente, mas onde haja acolhimento, reflexão e inclusão social, onde se possa refletir, discutir e
reciclar a nossa práxis na busca de um currículo que seja contemplado as
questões das vivencias da pobreza e das possíveis maneiras de combate-la para
tornarmos uma sociedade mais justo e igualitária. Onde possamos “brigar “ por
equidade e não somente igualdade.
Investigar as causas mais recorrentes e significativas que estão envoltas nessa
abordagem e entender a premissa sobre como a comunidade educacional se constitui e se auto reconheça na situação de pobreza e nas desigualdades sociais, como eles se assumem nesta
perspectiva em relação a pobreza, quais suas necessidades, precariedades e
angustias. Como essa situação pode interferir nas condições de aprendizagem e
desenvolvimento pedagógico .Também penso em relação aos saberes oriundos dessas
comunidades assoladas por essas desvantagens sociais e de como são rotuladas
pelas mídias de massa, de como não recebem o devido acolhimento, onde são
cerceados, discriminados e privados de condições que possam lhe proporcionar
meios para que se possam quebrar esse ciclo de pobreza que gera mais pobreza e onde o abismo das desigualdades
sociais seja ceifado do nosso convívio social.
Pensar em um plano politico pedagógico que repense seu papel de
educadores e formadores de cidadãos, a escola e os educadores precisam tomar
consciência de que é nosso dever promover a equidade social, cultural e
educacional. Também devemos relembrar que é no espaço escolar que se exerce a
cidadania e que é nessa instituição acolhedora e promotora da democracia em
todos os âmbitos que poderemos sensibilizar e iniciar as indagações que poderão
garantir o reconhecimento dos direitos a todos, como está previsto na
Constituição Federal.
Compreender todo esse
processo ao qual estamos passando hoje, onde ele se originou, como se difundiu,
por que se mantem assim, como poderemos fazer a diferença na inexorável realidade em que persiste em
nos assolar. Ao conviver diariamente com a fome e a miséria(social e
intelectual ) , carências intelectuais e morais, a falta de dignidade, justiça e perspectiva de futuro, de nossos
alunos, é algo que nos deixa impotentes e reféns de uma politica excludente e
retrograda que não prioriza os efeitos desumanizadores.
Paulo Freire afirma que “ a adaptação do ser humano não é
um fim em si mesma, mas apenas um dos momentos para a sua inserção no mundo,
para a possibilidade de mudança.” Por isso penso que o curso trará essa
possibilidade, pois irá abrir espaço para discussões, interlocuções sobre
cultura e contracultura sobre o enfoque da pobreza, desigualdade social e
educação.
A abordagem e o entendimento dessas premissas são o viés entre teoria e prática,
origem e consequências morais e intelectuais da pobreza.
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